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Irlanda é o segundo país mais seguro do mundo. Foto: Oliver
Dralam/Istock |
De acordo com o recente Índice Global da Paz, a Irlanda reafirmou sua posição como o segundo país mais seguro do mundo. O estudo revela um cenário global preocupante: vivemos o período com maior número de conflitos desde a Segunda Guerra Mundial, com 59 guerras ativas em todo o planeta. Mesmo neste contexto turbulento, a Irlanda mantém sua excelência em segurança, ficando atrás apenas da Islândia no topo do ranking.
Transformação na ordem global preocupa especialistas
O Instituto de Economia e Paz (IEP), responsável pelo índice, alerta para uma profunda "reformulação da ordem global". Dados mostram que 100 países estão menos pacíficos hoje do que há uma década. A Irlanda destaca-se como exceção, mantendo pelo segundo ano consecutivo esta posição cobiçada.
Top 5 das nações mais seguras
A Islândia mantém a liderança ininterrupta desde 2008. O seleto grupo dos cinco países mais seguros inclui:
Islândia
Irlanda
Nova Zelândia
Áustria
Suíça
Pilares da segurança exemplar
Estas nações compartilham características fundamentais: instituições resilientes, baixos níveis de corrupção e infraestrutura eficiente. Estes "indicadores positivos de paz" explicam por que são considerados destinos turísticos ideais.
Ranking completo do top 10
Islândia
Irlanda
Nova Zelândia
Áustria
Suíça
Cingapura
Portugal
Dinamarca
Eslovênia
Finlândia
Surpresas e preocupações no levantamento
O Reino Unido aparece na 30ª posição, enquanto potências mundiais apresentam desempenho alarmante: os Estados Unidos caíram para 128º lugar, e a Rússia foi classificada como o país menos pacífico do mundo. Ucrânia, Sudão, República Democrática do Congo e Iêmen completam as últimas posições.
Metodologia do estudo
Os pesquisadores analisam indicadores internos (crimes violentos, assassinatos, protestos) e externos (gastos militares, armas nucleares, relações internacionais). Apesar de a Europa Ocidental e Central ser a região mais pacífica, especialistas alertam para uma "profunda transformação" no cenário de segurança, impulsionada pela invasão russa da Ucrânia e redução do foco estratégico americano na região.
Fonte: Sunday World
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