Fileiras de ônibus elétricos Volkswagen ID Buzz estão estacionadas no Terminal Marítimo de National City, um importante porto de importação e exportação de veículos para os EUA. |
A União Europeia (UE, bloco econômico formado por 27
países europeus) anunciou que removerá tarifas sobre
produtos industriais americanos, cumprindo parte de um
acordo comercial firmado com os Estados Unidos. A
medida também garante que as reduções de impostos
sobre automóveis importados da UE serão aplicadas
retroativamente a 1º de agosto, beneficiando o setor
automotivo europeu.
A Comissão Europeia (órgão executivo da UE responsável por propor legislação e implementar políticas) afirmou que a iniciativa, junto com o fornecimento de acesso preferencial ao mercado para alguns frutos do mar e produtos agrícolas dos EUA, permitirá um alívio tarifário importante para empresas e trabalhadores em ambos os continentes.
Impacto do acordo comercial entre UE e EUA
O acordo comercial entre os dois blocos foi anunciado no
f
inal de julho, após semanas de negociações. O
presidente americano, Donald Trump (presidente dos
Estados Unidos), confirmou que o pacto estabelece uma
tarifa de 15% sobre a maioria dos produtos europeus
enviados aos EUA, incluindo automóveis, reduzindo a
ameaça anterior de impostos de até 30%.
Além das tarifas, a UE se comprometeu a comprar US$
750 bilhões em energia dos Estados Unidos e a investir
pelo menos US$ 600 bilhões adicionais no país norte
americano, fortalecendo as relações comerciais e de
investimento entre os dois parceiros.
Próximos passos e aprovação
A proposta da União Europeia ainda precisa ser
aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da
UE (órgão que reúne representantes de cada país
membro). Uma vez aprovada, as tarifas sobre
automóveis serão reduzidas, beneficiando tanto os
fabricantes europeus quanto os consumidores
americanos.
Segundo a Comissão Europeia, essas medidas ajudam a
restaurar a estabilidade e a previsibilidade nas relações
comerciais, garantindo proteção ao emprego e
favorecendo o comércio de produtos industriais e
agrícolas entre a UE e os EUA.
Fonte: CNBC